Há quase uma semana venho me questionando o porquê de cometermos certos atos que sabemos que um dia poderão trazer o nosso sofrimento e de outras pessoas. Questiono-me também o porquê de quando uma pessoa comete um erro, tudo o que ela fez de bom não ser levado em conta. Enfim, são inúmeras as questões que cercam a minha cabeça.

            Um relacionamento longo às vezes nos traz o comodismo, outras vezes dúvidas e algumas outras, medos. Algumas vezes chegamos a caminhar sozinhos numa história a dois, e outras, caminhamos ali, coladinhos, lado a lado. Como tudo na vida, os relacionamentos também possuem seus altos e baixos. E é num desses baixos que podemos cometer erros que nem sempre vão embora com as crises, que permanecem mesmo não fazendo mais sentido ou não tendo mais importância (na verdade, nunca tiveram). Porém, mesmo sendo tão insignificantes, machucam, doem e podem causar o fim de uma linda história de amor.

           Todos os seres humanos são passíveis a erros, e todos esses seres humanos merecem o perdão, merecem uma chance. Infelizmente, esse “todos”, nem sempre inclui todos. Julgar é muito fácil, apontar o dedo e crucificar, mais fácil ainda. Agora, olhar pra dentro de si, se auto avaliar é tão difícil, que a maioria das pessoas nem arrisca a fazer tal coisa. Antes de julgar o próximo, julgue a si mesmo, olhe para dentro de si e faça uma análise. Talvez você já tenha cometido erro ainda pior. Avalie tudo o que o outro já fez de bom, veja sua índole e pese os dois lados. Quem sabe assim deixaremos de ser tão injustos.